quarta-feira, 31 de março de 2010

PLANTANDO ESPERANÇA EM UMA REALIDADE IMBECIL

PLANTANDO ESPERANÇA EM  UMA
REALIDADE IMBECIL

O planeta está sendo sufocado por nossas irresponsabilidades. As disputas por territórios, não me interessam as questões em jogo, valem mais do que a vida humana. Matam-se pessoas como se fossem animais nas festividades dos homens. A piedade, o respeito, a fraternidade, o amor, são facilmente sobrepujados pela ignorância, a ambição, a mentira e a vaidade. O Planeta Terra é a casa de todos nós. Há espaço para todos e o que se vê são brigas sangrentas por algo que pertence à humanidade. É ilógico. É profano. É imbecibilidade. A raça é humana. Os conceitos, as filosofias, não passam de tertúlias limitadas, causas freqüentes de desentendimento entre as pessoas. Se a humanidade empunhasse a bandeira da paz, pintada pelas letras do amor, não haveria outras bandeiras tremulando nesse mastro de ignorância. Somos racionais diante dos animais de quatro patas, dizimados pela nossa prepotência. Nossa racionalidade, diante dos conflitos terrenos, não é mais do que a inteligência de uma pulga, que pelo menos, não se declara inimiga da sua espécie. Nós nos incomodamos com a cor da pele. A escolha religiosa. A beleza do rosto. A formosura do corpo. A riqueza material. Somos escravos das armadilhas que construímos. E sendo racionais, constantemente prendemos nossos pés, mãos, inteligência e coração, nessas armadilhas. A paz é possível. Eu creio nela. Creio na possibilidade de que as fronteiras sejam apenas sinais gráficos no mapa do mundo. Nossa saga é destruidora. Vemos isso todos os dias. Há uma acomodação em favor da paz, financiada pelos senhores da guerra. O poder bélico é o passaporte para as negociações. O diploma da ignorância é comprado pelo jogo maldito do preconceito. Acordemos desse sono letárgico e assassino. Profano e ignóbil. Insano e nocivo. Somos uma só raça a caminhar em um gigantesco planeta abençoado pela Sagrada Mãe Natureza, que insiste em sobreviver aos nossos ataques predatórios. Poderíamos, pelo menos, preservar a nossa própria espécie. Há um chamado no horizonte até onde meus olhos podem ver. Você é cego ou consegue enxergar? Salvemo-nos....

CARLOS ROBERTO VENTURA

O menino e o arco da árvore do sol...

http://www.youtube.com/watch?v=4ZkJdr5OVeU