Da sublimidade de um ser minúsculo, na comparação cosmológica, nesse processo humano de adivinhações, suposições, teorias, lanço-me em direção aos mistérios insondáveis do divino livre e procedente. Não ouso ultrajar a sensibilidade dos que estão aparelhados e submetidos aos dogmas. Toda instituição humana religiosa, peca na ignorância de digerir suas próprias vísceras na conformação teológica da criação. Conceitos são levantados como muralhas na separação do real e da fantasia. Entre esses dois pólos, nessa observação deformada pelas limitações da nossa racionalidade, fincam-se estacas na marcação de um terreno perigoso, roubado pela nossa vaidade e pelo nosso orgulho. Indefinições ganham a roupagem da castração e da submissão, que pintadas pela tinta da ilusão, douram-se na particularidade de seus próprios interesses. O mundo teoriza a criação e a criação trabalha incansavelmente na construção do próprio mundo. Nos conceitos ultrajantes da humanidade, a universalidade das coisas, os princípios naturais, a gestão da Sagrada Mãe Natureza, nada representam nesse carrossel de deuses e semi-deuses. A vida está presente
sexta-feira, 22 de maio de 2009
CONVERSANDO
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