quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CARTA PARA MEUS IRMÃOS DO PLANETA TERRA

13.12.2009

O mundo sempre atravessou momentos difíceis. Sempre quando a vaidade tomou conta da alma dos homens, tentando abafar o direito da sociedade se manifestar, lançando uma chaga nociva de amordaçamento e cerceamento dos ideais, aconteceram os grandes conflitos. Nossa sociedade não quer mais guerra. O planeta precisa acordar para uma única e absoluta realidade. Somos todos irmãos. Não há que se pensar em consquistadores e conquistados. Não há mais subalternos. Não há mais senhores feudais e escravos. Somos responsáveis por essa casa cósmica chamada Planeta Terra. Pertencemos a uma só raça, a raça humana. Somo um povo, que caminha sobre o lodo da política suja, e precisamos melhorar em muito essa nossa condição. Temos fome. Temos seres humanos, nossos irmãos, abandonados, esquecidos, excluídos. Não devemos continuar a olhar para nosso próprio umbigo. Se não desejamos o fim da humanidade, precisamos acabar com as opressões, com as invasões dos direitos alheios, estuprando os sonhos que os povos adquiriram ao nascer, em suas escolhas e culturas. Precisamos e devemos respeitar nossos costumes, sem que outros busquem modificar nossos gostos pela arte, pelas musicas, pela comida, etc. Não podemos mais admitir a pedagogia do medo, da força bruta, deixando entender que manda mais quem tem mais armas de guerra. Essa loucura já fez milhões de vítimas no planeta. E poderá fazer outros milhões.

A América Latina faz parte do mundo. Seu povo sempre foi alvo de conquistadores, levando o que nos pertencia, riquezas, tradições, culturas, roubando e vilipendiando os nossos direitos. Somos solidários e amamos a PAZ. Só não queremos que o preço da PAZ seja a morte, a degeneração de idéias, princípios, impetrando no nosso meio o terror, a ausência do amor, a incompreensão, a intolerância e a desigualdade.

A pedagogia a ser adotada por todos os povos é a pedagogia do amor. Amor ao planeta, evitando sua ruína, que será também a nossa. Amor aos diferentes costumes e tradições. Respeito aos princípios étnicos, religiosos, características que devem ser mantidas pela liberdade de cada povo. Que não cresça a cobiça pelas terras alheias. Que o ouro não tenha mais valor do que a alma humana. Que as pessoas não sejam condenadas pela cor da pele ou qualquer manifestação que satisfaçam seus ideais. Precisamos deixar de ser ignorantes. Somos inteligentes quando o assunto nos interessa. Vamos acabar com a individualidade, o partidarismo imbecil, que não colocam os valores eternos como bandeiras. O amor. A amizade. O respeito. A tradição. A filosofia. A liberdade. O direito.

Quem não pensar dessa forma estará dando continuidade a essa sociedade doente. A sua enfermidade deve-se ao fato de estar sentada no trono da cegueira política e social. Há quem deseje puxar para si os bens que pertencem a todos nós. Repito, o planeta é nosso. Toda a sua riqueza nos pertence. Não há como permitir que a minoria, vivendo sob a égide do dinheiro, das grandes fortunas, sejam os responsáveis pela nossa existência. O viver não é subornável. Quando passa a ser subornável, os parâmetros da liberdade, do direito, vazam pelos ralos da corrupção.

Queremos A PAZ para o planeta. Não nos interessa sorrir o sorriso da indiferença com a dor dos nossos irmãos espalhados pela Terra. O que acontece no Oriente, afeta o Ocidente. Nos quatro cantos do planeta é preciso existir a PAZ. Nossa felicidade está atrelada a felicidade de todos. O resto é egoísmo, vaidade, hipocrisia e mentira.

A América Latina e todos os lugares que compõem a Terra, respira do mesmo ar que a Natureza Divina oferece, bebe da água que insiste em regar nosso chão, mostrando que, a unidade diante do desejo e da necessidade da PAZ é o ATO MAIS INTELIGENTE QUE DEIXAREMOS PARA AS GERAÇÕES FUTURAS.

ABRAÇOS A TODOS MEUS IRMÃOS

Carlos Roberto Ventura

Caçapava/SP/Brasil

Xamã

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