sábado, 26 de abril de 2008

CONHECIMENTO
O mundo está repleto de crenças e movimentos espirituais. São bilhões de almas espalhadas pelo planeta Terra. Há preconceito. Há discriminação. Há busca. Há encontros. Desencontros. Informações. Mentiras. Ilusões. Um calendário imenso de besteiras e contradições é movido pelo pensamento de cada criatura. “A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”. Não tenho que concordar com a maioria e nem me colocar ao lado da minoria. Sou o que sou para que todos sejam o que são. “Penso, portanto existo”. E o existir é mais que ficar patinando em discussões vazias e gélidas sob a égide do psiquismo. Viver experiências é o caminho mais saudável para se chegar a conclusões, principalmente as pessoais. E como penso com minha cabeça e não com o coletivo doente, faço dos meus pensamentos as minhas palavras. Há mistérios que não são reveláveis. Não existe uma forma de monopolizar as forças espirituais. Nenhuma religião, nenhum credo, nenhuma seita, nenhum pensamento filosófico pode ser dono do que se passa fora do perímetro do racional. Fora da racionalidade, onde não funcionam os instrumentos limitados dos seres humanos, o que acontece são vibrações psicobiofísicas livres e completamente inócuas aos efeitos materiais da nossa mente. A quem cabe a responsabilidade da vida? Quem foi o autor das obras divinas? Quem pintou o céu e o bordou com estrelas cintilantes? Não gosto de suposições, e diante desses questionamentos, não aceito explicações religiosas. São fúteis. São limitadíssimas. São manipulações de idéias. São formas pensamentos de esferas que já se foram e ainda perturbam o presente. Diante do icogniscível não devo me curvar e aceitar o primeiro bonde. Sou um ser de inteligência rara. Sou ser humano. Você também é. Como se enfileirar nessa procissão de cobaias a caminho de um patíbulo escroto e profano? Os mistérios insondáveis da criação não nos pertencem. As cabeças ficam povoadas de conceitos e a alma escapa diante da inoperância da mente. Como disse um grande pensador: “Só sei que nada sei”. “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que possa imaginar nossa vã filosofia”. Discussões fomentam e exercitam a musculatura imbecil da nossa língua. São necessárias, afinal estamos engatinhando nos princípios eternos da espiritualidade. Somos amebas uniformizadas em desfile de gala pela estrada da nossa ignorância. A decorrência das nossas ações estão registradas no nosso dia a dia. Precisamos estudar mais. Paz a todos.

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