quarta-feira, 30 de setembro de 2009

LEIS – DOGMAS - RELIGIÃO - VASSALOS

Os rituais duelísticos, premeditados, compulsivos, tóxicos e nocivos da incompetência, promulgam leis individualistas que servem aos propósitos partidários e não coletivos. Os sonhos estropiados do povo acabam no dia a dia. O ideal famélico, de cada cidadão que se presta a convivência comunitária, acaba no tapete da ignorância dos cinco poderes. Judiciário. Legislativo. Executivo. Financeiro.Religioso. Há uma filosofia em defesa da ecolalia. A contigüidade de todos os povos deveria ser força e não subserviência. As leis existem no papel e acariciam os ricos. Aos pobres, restam os raros momentos de piedade e fraternidade. Religiões, formam o caráter dos fracos, que se deixam carregar nessa enxurrada de conceitos e preceitos milenares, na retórica dos espertos vendedores de terrenos em um céu inexistente. Os agnósticos, que consideram o absoluto inacessível ao espírito humano, são partidários da coerência, pois nós seres humanos, teorizamos de acordo com o que entendemos no mural da nossa limitada inteligência. A pantomima das filosofias religiosas, nasceu ha milhares de anos, construindo seu império, graças ao condicionamento de quem não deseja pensar. A humanidade precisa aprender a ler e considerar. A preguiça mental alicia a alma. Cria dogmas. Estabelece escravidão. Normas e leis humanas são frágeis. Existem para refrear o espírito que se lança na direção da vida de acordo com a liberdade parida pela Sagrada Mãe Natureza. Não são todas as pessoas que comungam com essa procissão cabisbaixa e querelosa. Há mais rabdomancia nas páginas religiosas do que poros em nosso corpo. Diante do inexplicável, melhor é criar o todo-poderoso, acomodando-se na decrepitude da liberdade. A humanidade sofre pelas suas próprias deformações psíquicas e filosóficas. Há um rastro de dor e sofrimento na formação da sociedade. A bandeira do amor incondicional foi substituída no mastro da vida. Hastearam uma bandeira estranha aos princípios da liberdade e do direito, ofendendo o espírito liberto de quem alimenta na consciência, uma força inabalável, contrária aos propósitos do continuísmo. Não nasci para ser vassalo. Há quem goste de ser!

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